Desde 29 de setembro, quando entrou em vigor o chamado open investment, os clientes dos bancos podem autorizar instituições a terem acesso aos seus dados de investimentos em outras casas, relativos a renda fixa (debêntures, CRI, CRA, CDB etc), renda variável (ações, ETFs, BDRs) e fundos. A partir de agora, o sistema de compartilhamento de dados capitaneado pelo Banco Central (BC) se amplia e se torna, de fato, open finance, com efetiva troca de informações transacionais sobre investimentos. Especialistas esperam que esse processo, ainda que gradual, acirre ainda mais a competição entre plataformas de investimento. Eles dizem que não necessariamente surgirão novos produtos, mas apostam, por exemplo, no agregador de contas, que permitirá ao cliente consultar todo o seu patrimônio em uma única tela, facilitando a consulta.